-Luis olhe quem chega! Diz o boquiaberta Zénão.
-Isabelle! Por júpiter, a única mulher com ISO bela, atrás e à frente. Fala Luis.
O que é preciso para ter o certificado ISO bela, vejo que tudo se vai vulgarizando consumindo como o praguento do mouro viu e previu. Animalizando. Quanto se faz para ir no sentido oposto mais se aproxima das leis naturais, no meu ponto de vista, onde o jeans entrar, se o jeans um número a mais.
-Que mais nobre consultor?
-Cós baixo, caminho que leva ao vale do monte Vênus onde o jeans anda atolado.
-Que mais, fala o salivante Zénão.
-Se mais! Seria para pura gula companheiro.
E cruza e descruza. E polpas a mostra dá para ver o calor. Se assim continuar esses dois bispam miragens.
- Está mordiscando. Zénão via através gelosias e seus ângulos cúmplices.
- Cruza descruza. O outro.
- Vou ter uma polução, acordado!
- Você falou a minha fala.
- Ela me deixa sem fala. Perdi o amigo. Fala Luis.
- Hahaha
- Hahaha.
Sim, risos vivificadores, não uma mera derrisão, dando leveza a toda imundice pensada sobre o que seria belo, se não fosse tão vulgar como um comichão anal coçado em publico.
Enquanto isso na mesa 6 um povo em dietas discutia as Dietas de um chino vedanto que encheria de ódio o odioso bigode nietzscheniano, mas a vida segue sem ele.
Ah! Ele é ótimo disse Ela. A Marli, lembra da Marli? Então já perdeu oito quilos.
O quê? Disse Ela-outra. Não! Você não acredita? Como? Sofrimento? Imagina! Pode tudo, ele me proibiu de comer, nabo, melancia, acelga, caqui, chuchu. E também me proibiu de beber: café e refrigerantes. Eu vou sentir falta de melancia e café.
Luis sentia os toucinhos migrando do glúteo vindo pela lateral do pernil desviando pela virilha e ao chegar na protuberante barriga a se miscigenarem com a panceta e seguem a subir em busca da terra prometida, o cérebro.
- Você viu, a Mércia fez com que me esquecesse Isabelle. Fala Luis.
- E por falar em Isabelle, onde ela foi? Pergunta Zénão.
- Esta lá com o Ente, diz Luiz meloso de zelo.
- A chuva está mesmo forte. Diz Zénão.
- Estou com vontade de dançar no meio da chuva.
- Como crianças na enxurrada. Fala Zénão.
- Pobre Laura de bice nessa chuva!
Toda molhada, literalmente! Diz Zénão.
-Não é para o teu bico. Diz Luiz.
-Nem para o seu, pelo jeito!
-Esqueça Laura, pordeus!
-Eu esqueço já você... Diz Zénão sem economizar reticências. E Luis entra dentro do copo de chope como uma mosca e começa a andar sobre o nobre creme e esse começa a pesar nos seus pés, então tira com pena e cuidado a mosquinha com a ponta do indicador e ela sai dentro de uma gota do creme, Luis a pousa sobre a mesa, seca suas asas com a pontinha do guardanapo, mas ela não voará, nunca mais. Então Luis olha para dentro e diz.
--Zénão! Acabei de fazer um campoema, quer ouvir?
-Manda velho!
-Se diz: Istência.
Istência de pedra
A pedra iste se eu isto.
Eu isto se você iste.
Você iste se eu e pedra istimos.
Pedra iste se eu você. Nós.
Eu você pedra. Sim.
Se você pedra eu!
Se eu pedra você!
Algo se pedra!
E eu você?
Ex...
- Nossa Luis que lindo! Gostei do Istência. Diz Zénão e completa e se terminasse co Resi...
Os olhos não obedecem à cerca amiga. Belmiro traindo o amigo, Belmigo estaca ao lado da mesa um e chega mesmo a agachar fingindo ter algo de pé–de-ouvido a dizer a Luis.
- Puxou a saia pros joelhos e encostou os joelhos. Diz Luis.
- Fim de festa, entrou água na barca.
- Culpa do riso e o Belmiro descarado. Diz Zénão.
- Não foi pelo descaramento, mas sim pela alegria, e logo agora que chegam ostras e bacalhau, falha o visual não casualmente.
- Tenho a dança como forma de celebração. Ainda Luis.
- Celebrar o quê?
- A zoina. A neve never aqui e dar calor for Eva.
-Hahaha.
-E a peta humana pra acabar. E de lambuja à fertilidade destas águas que vem preparar o espírito para as águas de março.
terça-feira, novembro 21, 2006
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